





- 1. Segue o Baile
- 2. Oxalá
- 3. Normal pt. Monkey Jhayam
- 4. Embrasa
- 5. Easy Road pt. Mikal Rose
- 6. Pedro Pedreiro Parou de Esperar
- 7. Além
- 8. We Are Terceiro Mundo
- 9. Hoan vs Hozin
- 10. Subindo Santa
- 11. Tanto pt. Alexandre Carlo
- 12. Jaya
Chama
Chama,
Acende a chama do salão e sente o drama
A trama toda, a imensidão e se derrama
Porque aqui tudo que se faz ecoa
Voa,
E vem querendo sem querer e se amontoa
Nessa vontade que arrebata a pessoa
Porque aqui tudo que se faz emana
Tutututu tudo vai bem
Confia que a luz que ganha a escuridão já vem
Nananana nada ou ninguém
Pode apagar a chama que nos mantém
Jogue duro,
E de tijolo em tijolo cai o muro
Porque o destino escreve a lápis o futuro
E aqui tudo que se faz emana
Fama,
A grana, o grama, a foda, a foto te engana
Mas a alegria de estar com quem se ama
É 100% sentimento puro
Soco na mente,
Farpa na mão, peteleco no dente
Maçã da serpente no clima envolvente
Você sem reposta e a pergunta na frente
Não me desmonte, fé no horizonte
Jah tá com a gente fazendo a ponte
Em cada habitante um alto-falante
Mundo doente, mas vamo adiante
Resiliente,
Mata no peito e bola pra frente!
Mata no peito e
Voa
E vem querendo sem querer e se amontoa
Nessa vontade que arrebata a pessoa
Porque aqui tudo que se faz emana
Tutututu tudo vai bem
Confia que a luz que ganha a escuridão já vem
Nananana nada ou ninguém
Pode apagar a chama que nos mantém
Fé no Afeto
Reto,
Avante com fé no afeto
Sob o sol a pino escaldante
Estando miúdo ou gigante, dia a dia ofegante
Mas vamo que
Fala,
Atabaque, tambor, não se cala
Dançando como mestre-sala
Percebe o lugar dessa fala, melhor que dar pála
E vamo que
Chora a mãe, toca o ogã
Quilombo e aldeia orando a Tupã
Falta justiça, falta feijão
E aí tudo grita e ninguém tem razão
Atividade na laje neguin,
Tô pelo bonde e o bonde por mim
Há quem ataque pra se defender
Ouvi por aí: “Não vai ter Namastê”
Se chover, deixa molhar
Se ferver, deixa queimar
Eta!
Tamo vivo e não queremo treta
Botando o peso na caneta
Fevereiro dançando “Tieta”, quebrando ampulheta
Sentindo o
Baque!
Granada de amor, contra-ataque
Na Síria, Tijuca ou Iraque
Por nós sem perder o sotaque, sem dar piripaque
Por isso que
Atividade na laje neguin,
Tô pelo bonde e o bonde por mim
Há quem ataque pra se defender
Ouvi por aí: “Não vai ter Namastê”
Chora a mãe, toca o ogã
Quilombo e aldeia orando a Tupã
Falta justiça, falta feijão
E aí tudo grita e ninguém tem razão
Se chover, deixa molhar
Se ferver, deixa queimar
Free Som
Vai
Sintoniza que atrai
Papo torto, abstrai
Sente o som do tambor
Cai
Babilônia queimai
Nada nosso, kanpai
Dividiu, deu valor
Sei
Que o festejo é de lei
Batucada e delay
Sincerão, sem kaô
Hey
Nem vassalo nem rei
Joga o jogo, FairPlay
Me dá corda que eu vou
Quando a massa celebra é Free Som
Eclosão pelo chão, pelo ar
Se amassa que o baile tá bom
Toda a raça no mesmo lugar
Faz,
Tira o barco do cais
Quando menos é mais
Você sente o sabor
Traz,
A união satisfaz
O mulão pede a paz
Liquidifica a dor
Vês,
Quem escreve essas leis
Não, não foram vocês
Foi o velho complô
Três,
Vezes a lucidez
Contra toda acidez
Contra todo temor
Quando a massa celebra é Free Som
Eclosão pelo chão, pelo ar
Se amassa nesse reggaeton
Toda a raça no mesmo lugar
Sob o Céu
Mora,
Onde não existe espaço e hora
Onde não existe dentro e fora
Onde Deus é Mãe e homem chora
Pensamento não traduz
Bora,
Antes de chegar a luz da aurora
Se é pra viver então vive agora
Demorô amor, mas não demora
Quando o coração conduz
Sob o céu somos um
Cada qual no seu tom
À procura de algum
E lá vamos com som
Liquidificador
É pra dançar, é pra dançar
É pra subir, é pra subir
Pra misturar, pra misturar
Pra diluir, pra diluir
E é pra dançar, e é pra subir
Cantando Amor
É pra misturar, é pra diluir
Em toda cor
É pra balançar, é pra sacudir
Cantando Amor
É pra misturar, é pra diluir
Em toda cor
Vem que vem
Vem que tem, amor
Que ninguém vai se opor
Joga tudo no liquidificador
E, joga tudo e então liquidifica a dor
Joga tudo no liquidificador
E, joga tudo e então liqui
Segue o Baile
Escrevo porque não tenho o dom do freestyle
Ela quebra, requebra, remexe ao som do timbale
O agora é a única coisa que vale
Se erra, conserta, volta pro tom, e segue o baile
Segue o baile, segue a vibe até o amanhecer
Que momento! No talento, faz por merecer
Troca o disco, corre o risco, e vamo sem dublê
À mercê do que não se pode prever
A massa reunida é um lazer só
Vagabundo se diverte on the floor
Seguindo a embolada, vai no reggae, vem no ragga,
Grajamaica na pegada hardcore
Escrevo porque não tenho o dom do freestyle
Ela quebra, requebra, remexe ao som do timbale
O agora é a única coisa que vale
Se erra, conserta, volta pro tom, e segue o baile
Segue o baile, segue a vibe, nous sommes arrivés
E a danada da cachaça é massa, faz arder
Eu respeito e dou direito a quem quer karatê
Mas eu só fico no thc
A massa reunida é o estopim
Vale muito mais que ouro e marfim
Fluindo na jornada, não se compra, não se paga
A emoção que diz: “Ainda bem que eu vim”
Escrevo porque não tenho o dom do freestyle
Ela quebra, requebra, remexe ao som do timbale
O agora é a única coisa que vale
Se erra, conserta, volta pro tom, e segue o baile
Oxalá
Subi a escadaria para me benzer
E pedi ajuda para Oxalá
Consultei os astros para entender
Lua cheia, eu me batizei no mar
Habeas Corpus moral, apneia mental
Imperativo espiritual
O fogo queima, o coral corta
Se não há risco a criatura é morta
Só você pode se conhecer
Seu equilíbrio, sua verdade
Se aquele instinto é uma necessidade
E a trindade nesse trinômio:
Você, seus anjos e seus demônios
Subi a escadaria para me benzer
E pedi ajuda para Oxalá
Consultei os astros para entender
Lua cheia, eu me batizei no mar
O que eu estou fazendo da minha vida?
O que eu estou fazendo da minha vida?
Lambendo a carne viva com o dedo na ferida
Brindando a existência e aprendendo a distinguir
A hora de refrear, a hora de transgredir
Chorando minhas dores, moldando meus valores
Tacou pedra, finto a pedra. Tacou flores, voltam flores
É uma linha tênue, é menos que um semitom
Quando o bom não é o certo, quando o certo não é bom
Subi a escadaria para me benzer
E pedi ajuda para Oxalá
Consultei os astros para entender
Lua cheia, eu me batizei no mar
Ah minha vida toda! Um ato de desapego
Do corpo, do casamento, do parente, do emprego
Fé é confiança, no que quer que se invista
Tem fé o ateu, tem fé o cientista
Me curvo humildemente ante aquilo que não sei
Acredito no Amor, ganho o jogo no fair play
Só não espero a providência pra encontrar a minha essência
Pois não há um salvador que nos tire essa incumbência
Subi a escadaria para me benzer
E pedi ajuda para Oxalá
Consultei os astros para entender
Lua cheia, eu me batizei no mar
Normal pt. Monkey Jhayam
Quebrando paradigma para não ficar dormente
Diante do enigma ou mero acidente
Nossa força é digna, é o elo da corrente
Sorte,
Na disposição a gente dropa e põe no corte
Sangue e suor vêm incluídos no pacote
Tamo protegido e atento ao rebote
Rio de Janeiro, parceiro, tem que ter
Sorte,
Mesmo sendo ateu tu pode crer que o santo é forte
Moro lá na sul, mas com sangue da zona norte
Bonde onde o lema é independência ou morte
Rio de janeiro, parceiro, é
Normal, chega na humilde que é tratado igual
Ligação direta que não tem ramal
Sente a atmosfera, relaxa se pá espera
Vem com garra e na cautela, aí fera, não leve à mal
Normal, chega na humilde que é tratado igual
Ligação direta que não tem ramal
Sente a atmosfera, o surdo que reverbera
Tipo a série em Zicatela, é à vera, é normal
Quebrando paradigma para não ficar dormente
Diante do enigma ou mero acidente
Nossa força é digna, é o elo da corrente
Rio de Janeiro, São Paulo, Brasil
Palavra que fere mais que bala de fuzil
Munição no pente, pronto para atirar
Se apertar o gatilho não tem volta
Puro Faya! Levando a mensagem no hardcore ou no naya
Contra o sistema que ramela e só da falha
Mira direcionada pra toda maracutaia
Com nós e no fio da navalha
Brasa viva que queima a babylon
Se espalha como lava de vulcão
Fogo ardente que dispara o canhão
Trazendo autoestima para todos irmãos
Saia, esse jogo político te leva ao nada
Nossa música crava estaca no vampaia
Toda a corja do mal que quer ver meu povo na lama
Nunca possuirão nossa alma
Quebrando paradigma para não ficar dormente
Diante do enigma ou mero acidente
Nossa força é digna, é o elo da corrente
Rema!
O ser é um artista e a vida é seu poema
E essa mesma vida é curta pra ser pequena
Dentro dele próprio está a chave da algema
Tamo nessa GIG, então vive, se joga e
Rema!
Vou dançar descalço na brasa da Mãe suprema
Mando ir embora a culpa que envenena
Tá tudo perdoado, sintonizo minha antena
Calma no terreiro, guerreiro, que é
Normal, chega na humilde que é tratado igual
Ligação direta que não tem ramal
Sente a atmosfera, relaxa se pá espera
Vem com garra e na cautela, aí fera, não leve à mal
Normal, chega na humilde que é tratado igual
Ligação direta que não tem ramal
Sente a atmosfera, o surdo que reverbera
Tipo a série em Zicatela, é à vera, é normal
Quebrando paradigma para não ficar dormente
Diante do enigma ou mero acidente
Nossa força é digna, é o elo da corrente
Embrasa
E eu vou pra Maracangalha
Bailar depois da batalha
E eu vou pra Maracangalha
Viver e fazer que valha
Embrasa, sente em casa, que tá bom pra mim
Passa bola, não enrola que hoje eu tô afim
Abre a roda que tá foda, vai mexendo assim
Arrasta a sandália e vai no passim
Se afasta energia nefasta
Que o tempo se arrasta pro fim
Se mostra com a alma exposta
Não espere resposta de mim
Já basta de canalha e coisa ruim
Morde a faca, pé na jaca
E vai descendo assim
Eu me perco quando ela mexe o bumbumbum
Se o amigo tá zerado faz um ratatá
E se os homi vem e chegam é um zumzumzum
E falar mal do sistema é um pega pra capar
E eu vou pra Maracangalha
Bailar depois da batalha
E eu vou pra Maracangalha
Viver e fazer que valha
A vida tá sofrida pros sem abadá
Cruel é o aluguel e as contas pra pagar
Pesado o mercado e o IPCA
Mas me esforço, tudo nosso, sem colher de chá
Artista terceiro mundista
O som é pra pista embrasar
Ô glória! Façamos história
Que a nossa vitória é pra já
Porque estar vivo é motivo pra comemorar
Em frente, bravamente, que pra trás não dá
E é só alegria se o bagulho é do bom
Lá do baile em Madureira ao barzim no Leblon
Quero ver acelerar e acompanhar o debom
Porque quase todo dia é dia de réveillon
E eu vou pra Maracangalha
Bailar depois da batalha
E eu vou pra Maracangalha
Viver e fazer que valha
Easy Road pt. Mikal Rose
Easy road,
Brother, there’s no easy road
Easy road,
Brother, there’s no easy road
Burning bright
You know you got to burn bright
Burning bright
You know you got to burn
Escorre pela mão, estilhaça pelo chão
Vem o imponderável e te deixa sem
Abraça a sorte, a morte não poupa ninguém
E desconstruir, para progredir
This is what it takes to be a man
This is what it takes to be a human
Easy road,
Brother, there’s no easy road
Easy road,
Brother, there’s no easy road
Burning bright
You know you got to burn bright
Burning bright
You know you got to burn
Uplift yourself and don’t be a bum
Cheer up yourself and have some fun
Know that the things that ghetto youths face
Everyday they get shot by the gun
Learn by your mistakes my friends
Don’t you ever go astray
Because you see them set the trap everyday
To make sure that the youths go a jail everyday
Easy road,
Brother, there’s no easy road
Easy road,
Brother, there’s no easy road
Burning bright
You know you got to burn bright
Burning bright
You know you got to burn
Pedro Pedreiro Parou de Esperar
Nasci pobre, favelado, sem recato e sem madrinha
Vi meu pai estuprar minha mãe, muito doido de farinha
Logo cedo fui pro mundo, assaltar, catar latinha
Tinha sangue nos meus olhos porque a raiva me convinha
Cresci na rua e vi a crua crueldade do animal
De cimento fiz a cama e de grades meu varal
Desprovido e excluído no sentido literal
Menos apto segundo o darwinista social
Aos vinte veio a sorte num abrigo milagreiro
Onde aprendi as letras e o ofício de pedreiro
Acordava ainda escuro, no flagelo por dinheiro
Não esperava do futuro o alívio derradeiro
Construí um shopping onde eu nunca passeei
Prédios e escolas onde eu nunca estudei
Ao lado de Mariléia eu formei uma família
E o amor que nunca tive, vi nos olhos da minha filha
No mar competitivo meu lar era uma ilha
Até que um dia o infortúnio cruzou a minha trilha
Canelas pretas e blindados invadindo a favela
Gritaria, moto-taxis, confronto na viela
Um senhor de braços fortes como um escravo de Benguela
Agonizava nos meus braços, alvejado na costela
Toda a minha vida e o que vira até então
Fez sentido nas palavras desse velho ancião
“Vítimas e algozes, todos somos, todos são
Nas metrópoles em chamas, irmão contra irmão”
Não espero mais a morte, nem o norte nem o trem
Eu me chamo Pedro, e você sou eu também
Além
Encontrar em si o além
E transpor o mal e o bem
Quando enxergo com amor
A incerteza de quem sou
Ergo os meus braços e meu coração
Por cada grão
E cada gota desse mar
Glória à força viva que atua em mim!
O bom e o ruim
A Vida vem nos lapidar
Encontrar em si o além
E transpor o mal e o bem
Quando enxergo com amor
A incerteza de quem sou
Ajoelho-me diante desse altar
Conduza-me adiante, faz me par
Dói quando nos mói ao depurar
Cada teu herói que luta
No quebrar das ondas, no rever dos fatos
No pagar das contas, no lavar dos pratos
E vê a multidão que corre, e se dissolve
Cada ator que nasce, cumpre seu papel e morre
Cada ator que nasce, cumpre seu papel e morre
Ergo os meus braços e meu coração
Por cada grão
E cada gota desse mar
Glória à força viva que atua em mim!
O bom e o ruim
A Vida vem nos lapidar
We Are Terceiro Mundo
Depois da bossa nova e do clichê tropical
Muito mais do que novela, futebol e carnaval
É a periferia multicultural
Espontânea rebeldia de um Brasil marginal
Polícia, milícia, medo e coerção
Latifúndio da terra e da comunicação
É o índio de Iphone, é o menino de Belém
E a novinha de barriga pra ganhar outro neném
Tem racismo? Tem. E um abismo, man
Entre a cerveja artesanal e o camelô que vem no trem
Esgoto a céu aberto, telha de amianto
Tem padre, pastor, tem pajé e pai de santo
A floresta sente o fel, o agrobusiness quer bis
Do poder do anel na caneta do juiz
Mas o instinto criativo dribla a sanha opressora
Porque em terra de saci, qualquer chute é voadora
São muitos os Brasis, perceba no sotaque
Mas todos gritam juntos com a seleção no ataque
Coxinha, petralha, Gregório, Constantino
Sem água na torneira têm o mesmo destino
De carona nos tratores do progresso inevitável
Haja eucalipto e copinho descartável
Se o Neymar é pica, se a Gisele é zica
O deputado mais votado da eleição é o Tiririca
Onde tudo se discute, menos a democracia
Sequestrada e amputada, Saramago advertia
A cultura cria, o mercado se apropria
“Je suis Amarildô”, mas a justiça tem miopia
O que não tem é derrotismo que abale a auto-estima
Do mulato, bastardo, anti-herói, Macunaíma
Bota água no feijão e afina o tamborim
De cabeça erguida ostento o orgulho tupiniquim
Hoan vs Hozin
Música instrumental.
Subindo Santa
Não sei se foi o Haxi, só sei que foi confuso
Não sei se me permito, não sei se me abuso
É um desalento doido, é uma coisa assim que dá
Preciso me esvair, preciso vomitar
Vida, milagre mesmo quando te estraçalha
Krishna e Arjuna estão no campo de batalha
Aumento o som do fone pra tapar o da sirene
E não há moral ou crença no mundo que me condene
Penso na morte, no norte, no corte, no século XXI
E que o moleque amarrado no poste, não come sashimi de atum
Geração Gratidão, saudação ao Sol
Sociedade dopada de Prozac e Rohypnol
Inevitável são tristeza e aflição
Mas triste é essa moda de angústia e depressão
Porque Deus é verbo, não é substantivo
Então enxuga esses olhos porque, mano, tu tá vivo!
Eu quero é ver e ser visto, querer e ser quisto
Sem culpa cristã, no amor de Jesus Cristo
Quero a geladeira cheia, expressar-me por inteiro
Às vezes mais Chorão, às vezes mais Camelo
Tá tudo por um fio, tá tudo por um triz
E todo ser humano quer amar e ser feliz
Por isso nego samba, brinca, queima sutiã
Por isso tá explicado o sucesso do Instagram
Mondrian, Matisse, Basquiat e Soulages
Churrasquinho de peixe com a rapeize na laje
Massagem da gata, pimenta, proposta
E um tapinha na bunda, com carinho ela gosta
Eu quero tudo isso, quero vê geral crescer
Quero ver geral se amando, tipo em onda de MD
Não é inconsequência, nem rebeldia vã
Mas só por hoje a noite, que se foda o amanhã
Tanto pt. Alexandre Carlo
Quanto,
Ele e ela e o gosto do encanto
Puro acaso escrito entre tantos
Deixa a Vida unir ou separar
Tanto, depois de um dia de gala
Janeiro banhava a cidade
Com o hálito fresco da noite
E o céu tropical cintilava
Saíram pra rua sorrindo
O show prometia o bailado
De almas que, interagindo,
Viviam o seu bronzeado
Dos copos na mão, aos corpos ao chão
Mostrando a intenção, não tinham noção do
Quanto,
Ele e ela e o gosto do encanto
Puro acaso escrito entre tantos
Deixa a Vida unir ou separar
Tanto, na hora em que o brilho dos olhos
Diz muito mais do que os lábios
E fluem por todos os poros
Hormônios sinceros e sábios
A sede do instinto pedindo
Transcende o certo e o errado
E o Amor que se basta existindo
Não tem que ser justificado
Num quarto pra dois, verdade é o que sois
A Lua se pôs, o que vem depois?
Quanto,
Ele e ela e o gosto do encanto
Puro acaso escrito entre tantos
Deixa a Vida unir ou separar
Jaya
Jaya!
E se der sol de manhã, é praia
Se der lua de noite, é faya!
Minha fé, minha guardiã
Fogo, que arde, angustia
Vida, milagre, que recria
Tempo é remédio, anistia
Certo é que não há garantia
E eu, desconstruindo eu
E nós
Jaya!
E se der sol de manhã, é praia
Se der lua de noite, é faya!
Minha fé, minha guardiã
Jaya!
Antes que a humanidade caia
Corre o mundo e bota a cara
Porque não existe amanhã
Arte, que cobra ousadia
Mundo é palco, poesia
Vento Sudoeste anuncia
“Faz teu melhor e confia”
E eu, desconstruindo eu
E nós
Jaya!
E se der sol de manhã, é praia
Se der lua de noite, é faya!
Minha fé, minha guardiã
Jaya!
Antes que a humanidade caia
Corre o mundo e bota a cara
Porque não existe amanhã